O Acto foi presidido por Sua Excelência General, Jacques Raúl, Segundo Comandante do Exército, ladeado pelos Tenentes Generais; Comandante da Academia Militar do Exército e pelo Comandante da Região Militar Centro. Estiveram também presentes distintos Chefes de Direcções de Armas e Serviços do Exército, Oficiais, Sargentos, Praças, Trabalhadores civis, familiares e convidados.
O momento mais alto do acto, foi o juramento a Bandeira Nacional feito pelos novos cadetes perante a Bandeira da República, simbolizando desta forma o ingresso as fileiras do exército.
Na sua intervenção, o Presidente do acto, depois de ter saudado os convidados, começou por enfatizar o facto de a cerimónia ter decorrido no dia em que se comemora pela primeira vez na história de Angola, o dia da libertação da África austral. Disse ainda aos novos cadetes o seguinte: “Caros Cadetes, prestastes a instantes fidelidade inquebrantável a pátria, diante da bandeira nacional, um dos maiores símbolos da República de Angola. É um compromisso que deve ser honrado com fervor patriótico, promover os valores de unidade nacional, a igualdade de gênero, o culto aos símbolos nacionais e a obediência aos órgãos de soberania. No decurso do período de instrução básica, tivestes a oportunidade de adaptarem-se ao meio militar. Fostes submetidos a treinos árduos, aprenderam os preceitos básicos sobre a arte militar e desenvolveram novas capacidades que vos habilitam a enfrentar novos desafios que a Pátria vos confiou e o povo vos à de cobrar todos os dias”.
Apelou ainda os novos cadetes a serem portadores de um comportamento exemplar em conformidade com os ditames da constituição da República, da Lei e dos regulamentos Militares, devendo ser exemplo para a sociedade e referência nas suas comunidades, disseminando os valores da paz, solidariedade, respeito, protecção a vida, conservação dos bens públicos e promover os bons hábitos para uma sã convivência em sociedade.
Lembrou-os ainda que nos termos da Constituição da República e da Lei, as FAA (Forças Armadas Angolanas) são apartidárias, o que significa que os Militares estão proibidos de participar em actos políticos, muito menos ostentar símbolos de partidos políticos. Devem respeitar os princípios da hierarquia, disciplina e comando único, como pilares da organização, tratar com zelo e respeito os meios militares e evitar práticas que ponham em causa a disciplina militar.
“A formação de quadros feita pela Academia Militar demonstra o crescimento gradual que o ensino Militar tem vindo a conhecer constituindo-se num importante instrumento de valor Científico-Militar que ano após ano melhora a sua eficiência e eficácia”, salientou o Segundo Comandante do Exército.
Sua Excelência General, Jacques Raúl, terminou a sua intervenção com uma palavra de apresso ao Comando da escola, ao corpo docente e a todos que directa ou indirectamente têm contribuído para o sucesso do trabalho que é feito nesta Instituição de Ensino Superior Público Militar.